FENAM comenta atitude do Governo em abrir mais vagas em cursos de Medicina
A Federação Nacional dos Médicos, diante do anúncio do Governo em criar cerca de 2,5 mil novas vagas em cursos de medicina, afirma que o ensino médico não pode ser mercantilizado. Para o presidente da entidade, Cid Carvalhaes, a medida não solucionará o problema da fixação dos profissionais em áreas de difícil provimento e ainda prejudicará a formação médica e, consequentemente, a assistência de qualidade à população.
"A FENAM já deixou muito bem claro que é contra ao aumento inescrupuloso nas vagas de medicinas existentes no país ou criação de novas faculdades, sem as condições mínimas necessárias. A experiência mostra que os profissionais mal formados têm tendência de aprofundar esta má formação no curso da atividade profissional e quem pagará o preço será a população brasileira. Não se pode mercanitilizar o ensino, às custas da má formação dos profissionais "
Há anos, a entidade advoga que o problema no Brasil não é falta de profissionais. Os médicos não irão para o interior se não tiverem uma Carreira de Estado, plano de carreira e condições mínimas de trabalho. Formar médicos indiscriminadamente, irá apenas saturar, ainda mais, o mercado dos grandes centros.
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